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Comunicados à imprensa

Venda de smartphones cresce impulsionada por aparelhos mais baratos

Comunicados à imprensa

Venda de smartphones cresce impulsionada por aparelhos mais baratos



Número de smartphones vendidos em 2015 cresceu 6% e prevê-se que se mantenha esta tendência positiva em 2016

A um ritmo longe do de outros tempos, a venda de smartphones continua a crescer, ajudada pela dinâmica dos países emergentes na Ásia e pelos consumidores que agora optam por aparelhos baratos. É uma tendência que se vinha a desenhar já há alguns anos nos mercados mais maduros.

Em 2015, foram vendidos 1,3 mil milhões smartphones, o que representa um aumento de 6,4 por cento face ao ano anterior. Já as receitas (cerca de 362 mil milhões de euros) entraram num ligeiro declínio, com o preço de venda médio anual a diminuir 0,2 por cento, face a 2014, segundo análise da GfK. De acordo com a análise das tendências, a GfK prevê que a procura mundial de smartphones possa aumentar cerca de 7% em 2016.

Os países emergentes do sudeste asiático, onde a adopção de smartphones foi mais tardia e onde o custo dos aparelhos é um critério fundamental, continuam a ser o motor de crescimento no mercado mundial – a China foi o mercado que mais impulsionou a procura, o que fez acelerar o crescimento das vendas de smartphones. Já os Países Emergentes (APAC) e o Médio Oriente e África (MEA) continuam a posicionar-se como potências mercados de crescimento.

Kevin Walsh, diretor de tendências e previsões da GfK afirma que, “apesar de o quarto ter tido um forte desempenho em 2015, com valores recorde, no geral há resultados diferentes entre os vários países. Fatores locais, em vez de tendências regionais e setoriais, influenciam cada vez mais o desenvolvimento dos mercados. Tendências económicas divergentes, saturação de dispositivos, adoção de mercados de massas, políticas, alterações sociais e até o desporto têm um impacto na procura e preços dos smartphones nos vários países”.

Países Emergentes (APAC*): Potências de crescimento

Os Países Emergentes (APAC) continuam a ser o motor de crescimento no mercado mundial de smartphones, com um aumento de 21 por cento, em unidades, face ao mesmo período em 2014. No que diz respeito aos países, a Índia continua a ser um dos principais impulsionadores do crescimento unitário, com 34 por cento, impulsionado pela sua dominante gama de preços baixos, assistindo-se assim a um rápido crescimento, em unidades, 76 por cento face ao ano anterior. Mais ainda há espaço na procura de smartphones, através dos consumidores que o fazem pela primeira vez.

China: crescimento acelerado no Q4 2015

Após um retorno, com um crescimento moderado no 3Q de 2015 (no seguimento de uma série de quatro trimestres com evolução negativa), a China registou um crescimento de 12 por cento no último trimestre de 2015, face ao ano transato. Neste sentido, verificou-se uma melhoria na procura, face ao ano homólogo, transversal a todos os segmentos de preços, com uma mudança mais assinalável nos dispositivos de gama alta. Este segmento aumentou a quota de mercado para 18 por cento, em comparação com 15 por cento no trimestre anterior. O resultado foi um aumento no Preço Médio de Venda em 4 por cento, face ao ano anterior. Na China, a GfK prevê um retorno moderado no crescimento, 3 por cento em 2016, no seguimento da diminuição dos 2 pontos percentuais observados em 2015. Este ponto é suscetível de ser melhorado com o aumento esperado nos subsídios às operadoras.

MEA: o Egito é o país-estrela

Apesar de uma ligeira desaceleração do crescimento, a procura unitária de smartphones no MEA cresceu 12 por cento, face ao período homólogo. A maioria dos países da região registraram aumentos, mas o Egito destacou-se com um crescimento na procura de 27 por cento, em relação ao ano transato.

América Latina: Consumidores transitam para dispositivos de gamas inferiores

A procura de smartphones na América Latina continuou em declínio no quarto trimestre de 2015, caindo 13 por cento face a período homólogo. Este facto, em parte deve-se à fraca macroeconomia do Brasil que provocou um decréscimo na procura de 26 por cento em relação ao ano anterior. O Preço Médio da Venda na região diminuiu 12 por cento face ao ano anterior, como resultado das alterações de preferências dos consumidores para aparelhos de gamas inferiores.

Países Desenvolvido (APAC) *: Procura global estável

A procura unitária nos Países Desenvolvidos (APAC) manteve-se estável no último trimestre de 2015, depois de um declínio de 3 por cento, face ao ano anterior, no terceiro trimestre. A procura de smartphones na Coreia do Sul voltou a crescer, acima dos 8 por cento, pela primeira vez desde o Q4 2013. Importa não esquecer que os valores alcançados pela Coreia do Sul foram ajudados pelo fraco desempenho registado já no último trimestre de 2014. No entanto, o crescimento regional foi neutralizado pelo declínio de 6 por cento na procura de smartphones no Japão, quando comparado com o ano anterior.

Europa Ocidental: Crescimentos na França, Alemanha e Grã-Bretanha

O crescimento unitário de smartphones na Europa Ocidental foi de 5 por cento no Q4 2015,face ao período homólogo, ajudado pelo crescimento de 61 por cento na gama ultrabaixa. A Região registou um acelerado crescimento global nos seus três maiores mercados: França, Alemanha e Grã-Bretanha.

Também Portugal revelou ser um país em crescimento, estando alinhado com os restantes países.

Europa Central: Crescimento suave impulsionado pela Polónia

O crescimento unitário de smartphones na Europa Central manteve-se nos 4 por cento, face ao período homólogo, sendo que foi ajudado, sobretudo, pelo forte crescimento da Polónia (36 por cento). Devido a questões políticas e económicas, a procura em relação ao ano anterior na Rússia e na Ucrânia decresceu 7 e 14 por cento, respetivamente.

Kevin Walsh afirma ainda: “Espera-se que 2016 seja mais um ano de crescimento global, uma vez que é cada vez mais importante para as empresas compreender as tendências individuais de cada país e respetivos segmentos de mercado.”

Notas do Editor

As estimativas da GfK prevêm o consumo e a procura final, em vez das expedições dos fabricantes. Os tamanhos de mercado são construídos através dos Pontos de Venda, em mais de 90 mercados, com atualizações semanais e mensais. Para os EUA, a GfK utiliza modelos próprios de análise de mercado e de pesquisa de consumidor em vez dos Pontos de Venda para produzir as suas previsões de mercado. Os valores são baseados em preços de retalho não subsidiado e os dados estão disponíveis trimestralmente, sendo que o próximo conjunto de dados é enviado em maio de 2016. A GfK trabalha continuamente para assegurar que o seu painel de dados seja preciso e um reflexo do mercado final, tanto quanto possível. Quando é feita uma alteração no número de participantes no painel, a GfK altera os dados históricos para melhor fazer refletir o mercado final em análise. Por exemplo, quando um novo retalhista se junta, o histórico do somatório das suas vendas pode levar a ligeiros ajustamentos aos dados.

* Países Desenvolvidos / Emergentes (APAC) analisados neste comunicado: 1) Países Desenvolvidos (APAC): Austrália, Hong Kong, Japão, Nova Zelândia, Singapura, Coreia do Sul e Taiwan; 2) Países Emergentes (APAC): Índia, Indonésia, Camboja, Malásia, Filipinas, Tailândia e Vietname