Crescimento deverá ser de apenas 4% em relação ao ano passado, com faturamento subindo de R$ 13 bilhões para R$ 13,5 bilhões em bens duráveis.
Nos últimos 5 anos, o crescimento da Black Friday no Brasil ocorreu em níveis superiores ao dos países europeus. A data se tornou a sazonalidade mais importante para o setor de bens duráveis, que inclui 5 categorias: linha branca, portáteis, eletrônicos, telefonia e informática. A partir de 2016, tornou-se a data mais importante para a venda de duráveis, tomando, irreversivelmente, a liderança do Natal.
Segundo o mais recente estudo da GfK sobre Black Friday, o cenário desse ano é bem diferente do ano passado e um melhor desempenho na data depende muito do otimismo e da recuperação da confiança. O nível de confiança do consumidor ainda não retomou aos patamares pós eleição em 2018 e, com o poder de compra limitado, a opção de oferecer “mais parcelamento” pode ser uma das alavancas para disparar a conversão. “A possibilidade de oferecer o lançamento e o item premium a uma parcela que caiba no bolso do consumidor é uma expectativa declarada e que pode ser usada como uma ação mais rentável e alternativa as promoções”, afirma Felipe Mendes, diretor geral da GfK para Brasil e América Latina.
Para a GfK, o consumidor ainda reconhece o Natal como um evento para presentear e, Moda, por exemplo, é uma categoria que vende mais nesta data. Já a Black Friday, passou a ser “O” evento para realizar os seus desejos e comprar inovações, lançamentos de tecnologia, beneficiando-se dos preços promocionais. “A grande maioria dos consumidores entendeu a oportunidade, tanto que 76% dos participantes são “BF Lovers”, aqueles que já compraram em pelo menos duas Black Fridays e declaram que comprarão em 2019”, continua Felipe.
Em 2018, as vendas de Celulares Premium cresceram 20% na Black Friday versus a média do ano, o mesmo ocorreu com Televisores e Notebooks, ambos com crescimentos de 8%.
Por outro lado, de acordo com o estudo da GfK, o varejo brasileiro tem promocionado itens premium e lançamentos muito além do necessário, impactando margens e sem a recuperação do preço base após a queima na Black Friday.
Ainda conforme o estudo da GfK, o canal online desacelera o ritmo de crescimento e pela primeira vez o canal físico cresce mais do que o online impulsionado por um desempenho positivo tanto dos varejistas nacionais (+12%) como regionais (+8%). “Na nossa opinião, se a jornada de compra é cada vez mais Figital (canal físico e digital/online) e o canal online “estabilizou” seu crescimento, o que devemos repensar é como integrar os canais, melhorando a experiência e percepção de satisfação dos consumidores”, avalia Felipe.
Outra revelação muito importante que o estudo identificou é que, para o consumidor brasileiro, o parcelamento da compra na data, é fundamental para a conversão da venda. “Para esta data, o varejo deve pensar ainda mais no parcelamento. Mais do que no dia a dia já é ofertado, pois com o desejo de compra do consumidor por algo mais premium, para não perder a oportunidade, o parcelamento funciona como uma alternativa decisiva,” conclui Felipe.
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