Inflação unificou algumas preferências dos consumidores
Com margens estreitas, as pequenas e médias empresas (PMEs) não podem se dar ao luxo de desperdiçar recursos tentando atrair seus consumidores chave. A boa notícia é que os consumidores estão economizando de maneira similar.
As mudanças contínuas de preços vivenciadas pelos consumidores faz com que eles adotem uma maneira unificada para economizar, independente se são fiéis ou não às marcas.
De acordo com uma pesquisa da NielsenIQ, as principais estratégias globais adotadas pelo consumidor para economizar incluem:
- 25% monitoram o custo total do carrinho de compras
- 25% fazem compras online para obter melhores ofertas
- 21% compram o que estiver em promoção
Nota para PMEs: existem estratégias particulares para economizar entre aqueles que declaram comprar exclusivamente marcas menores ou grandes.
Compradores exclusivos de grandes marcas são mais propensos a fazer compras online para obter melhores ofertas (32%) e comprar tamanhos maiores/econômicos dos produtos que escolhem (27%). Comparativamente, compradores exclusivos de marcas menores são mais propensos a optar por produtos de marcas próprias (17%) e comprar em tamanhos menores de embalagem para economizar (15%).
Entregando valor
A pressão inflacionária muda o jogo sobre como as marcas justificam o seu valor, permanecendo alinhadas aos atributos fundamentais buscados pelos consumidores. A boa notícia para as PMEs é que, apesar de serem “desconhecidas” em termos de notoriedade, os consumidores estão ampliando suas opções de marcas na hora de decidir o que comprar.
Clique nas áreas abaixo para saber mais sobre como as PMEs podem oferecer valor em regiões específicas.
O que significa “razões funcionais”?
Quando perguntados sobre o que torna uma marca funcionalmente viável, as respostas vão desde a qualidade até o as certificações que possuem.
Muitos consumidores ao redor do mundo têm se concentrado na acessibilidade de preços no atual momento de altasinflacionárias. No Brasil, 95% dos entrevistados afirmam estarem mais propensos a comprar produtos das marcas, sejam grandes ou pequenas, que compravam seus custos-benefício. O mesmo é declarado para os consumidores no México (96%), África do Sul (97%), Austrália (95%), Indonésia (97%), China (92%), Coreia do Sul (89%) e Índia (92%).
Mas a acessibilidade de preços por si só não é necessariamente a principal preocupação para os consumidores
Em alguns países, a qualidade da marca em relação aos concorrentes, em conjunto com o atendimento de necessidades alimentares ou de saúde específicas, é uma preocupação prioritária. Isso é observado tanto em países latinos como o Brasil (94%), quanto na China (94%), Emirados Árabes (90%), Coreia do Sul (90%) e Arábia Saudita (88%).
Pode-se supor que tais sentimentos são voltados para marcas maiores, que tendem a ter melhor eficiência nos custos relacionados à fabricação e distribuição. No entanto, 56% dos entrevistados no Brasil e 61% no México não associam a capacidade de uma marca de cumprir a promessa de valor com o tamanho da marca.
A disponibilidade também é uma grande preocupação para os consumidores em todo o mundo. Mais especificamente, os consumidores querem que suas marcas favoritas estejam disponíveis nas lojas onde fazem compras. Na África do Sul, 96% dos consumidores destacaram essa necessidade, sentimento compartilhado pelos consumidores na Arábia Saudita (86%) e Austrália (90%). Isso também é muito importante no Reino Unido, Polônia e Espanha.
Como uma marca menor, alinhar seu produto para entregar atributos funcionais garante que ela seja escolhida pelo consumidor, mesmo no atual ambiente de pressão inflacionária.