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2021 termina, o que esperar em 2022 no mercado brasileiro?

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2021 termina, o que esperar em 2022 no mercado brasileiro?


Em um cenário onde a pandemia ainda está presente e tem afetado os setores econômico e financeiro globalmente, os consumidores continuam a buscar opções que oferecem valor agregado a suas compras e representam um investimento em vez de uma despesa.

As prioridades dos lares impactados financeiramente pela pandemia estão concentradas em colocar comida na mesa, cuidando de sua saúde e planejando seus gastos. E aqueles que não foram afetados estão procurando opções saudáveis e sustentáveis que ofereçam benefícios e funcionalidades claras. Abaixo, analisaremos algumas tendências nas principais cestas de consumo do Brasil.


Higiene e beleza mantêm seus níveis de crescimento 

Esta cesta sempre foi muito resiliente e costumava apresentar crescimento até mesmo em tempos de crise. No entanto, com a pandemia, as famílias com maior impacto financeiro reduziram os gastos com higiene e beleza, priorizando alimentos e produtos de limpeza pessoal e de proteção à saúde. Os dois últimos continuam a crescer em contraste com os outros itens da cesta.    

A saúde e a segurança estão se tornando novos atributos prioritários para os consumidores ao escolher quais produtos de higiene e limpeza devem ser incluídos em seu carrinho de compras e, em 2022, é necessário saber como lidar com este novo comportamento, exigências e possibilidades do consumidor no Brasil.   

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O que aconteceu em 2021 e o que esperar em 2022 no Brasil? 

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Bebidas sem álcool e alcoólicas oferecem diferentes propostas de valor

A cesta de bebidas teve um desempenho positivo na receita, crescendo 19% (vs. o mesmo período em 2020), principalmente como resultado da reabertura dos bares.    

Mas quais foram as categorias que mais se destacaram na cesta de bebidas? Cervejas, destilados e refrigerantes são os que mais contribuem para o desempenho da cesta, no entanto, merecem destaque também as bebidas energéticas, isotônicos e sucos 100% naturais, que têm demonstrado um desempenho interessante.    

Inovações e lançamentos são ações que têm impulsionado o crescimento de bebidas alcoólicas. Já para o segmento não alcoólico, produtos que ajudam na manutenção e/ou cuidados com a saúde, por exemplo, sucos naturais, chás prontos para beber, destacam-se.


Conveniência, indulgência e disponibilidade imediata impulsionam os alimentos  

A cesta de alimentos não tem variações significativas no volume de vendas, mas apresenta comportamentos que devem ser levados em consideração. Embora esta cesta tenha tido um aumento na variação de preços de 18% (contra 12% no consolidado de todas as cestas de produtos de giro rápido monitoradas pela NielsenIQ) houve categorias que permaneceram na preferência dos consumidores brasileiros em resposta a necessidades específicas como conveniência, disponibilidade imediata, consumo dentro de casa e indulgência, como é o caso das cestas de café da manhã, que cresceram 2%, alimentos de preparo rápida, 4% em volume, e snacks, com um crescimento de 3% em comparação ao mesmo período de 2020.  


As estratégias de preços, promoção e disponibilidade foram fundamentais para os varejistas  

Em 2021, o setor varejista teve um dos anos mais competitivos dos últimos tempos, com os consumidores procurando economia, disponibilidade e conveniência. O canal Cash&Carry se destacou neste aspecto e o comércio eletrônico ganhou um lugar na lista de canais preferidos pelos consumidores brasileiros. As restrições de mobilidade, o trabalho de casa e a oportunidade de comparar preços em poucos cliques foram fatores-chave para o avanço do e-commerce em 2020, que continuou a crescer em 2021.  


E, afinal, quais estratégias adotar para 2022? 

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